"Cada vez que a vejo, os meus olhos esquecem-se, esquecem que podem ver. Os meus olhos fecham-se. Os meus olhos desperdiçam-se. Vez, após vez, perdem-se pela primeira vez. Esquecem-se que já a viram antes. Cada vez que a vejo, põe-me os olhos a arder. E assim se passa o meu amor constantemente para um lugar onde não chega, como quem se apaixona por alguém que ainda não apareceu, como quem vê o seu amor a nascer." MEC
quinta-feira, abril 19, 2007
Tempo, espaço e Cª iLtd.
A dor que a tua ausência me provoca é suportável, devido ao ponto de reencontro. Locais e horas pré-definidas que são esperados e sonhados, e perdidamente desejados, duas almas que se encontram de novo esperando a união, atraem-se uma à outra, utilizam gestos e maneiras que as denunciam. Não se escondem de ninguém, nem tão pouco escondem o que sentem e querem sentir, desejos a dois, dos dois, para os dois! Não é nada físico, nem tão pouco psicológico, é sobrenatural, é intenso e acima de tudo, os dois sabem que é para sempre. Mesmo quando estou sozinho, mesmo quando não tenho ninguém pra me amparar, mesmo quando o vazio se apodera e passo noites acordado, sinto-me sempre acompanhado, amparado, amado, vivo.
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