sábado, setembro 30, 2006

AXN

Na próxima terça-feira, passará no AXN o terceiro espisódio da 6ª série do CSI Las Vegas, o qual eu considero o melhor de sempre! Quanto mais não seja por fazer referência a uma obra chamada "Stairway to Heaven". O senhor William Petersen cita alguns dos versos da música, fazendo daquele um dos melhores e mais bem elaborados momentos de televisão. Mas isto não passa da minha singela opinião, quem é seguidor da série não deve perder, quem nunca viu é o episódio ideal para começar!



(este post mais parece uma promoção á série ou algo do género(: pode ser que me contratem pra locutor, ou entao não!)

P.S.: Notou se um bocadinho que eu não sabia o que escrever mas eu desculpo-me!

sexta-feira, setembro 29, 2006

Hoje

Para além de estarmos a chegar ao fim do mês e de ser sexta-feira, este dia tem algo de especial, chegará vinda não sei bem de onde, a alegria que vai fazer com que este dia seja especial!

Senti tanto a tua falta!...

Uma semana que não queria passar, mais parecia que só nós os dois é que queríamos que o tempo corresse, voasse. Mas não, o senhor do relógio esta semana não tava numa de juntar apaixonados, nem de lamechices parvas ditas, cometidas e provocadas por um sentimento que parece existir só pra mim e pra ti. Quantas pessoas no mundo terão o prazer de sentir o que sentimos, de ser felizes como somos, de gostar como gostamos, quantas pessoas neste mundo terão o prazer de AMAR? Não serão muitas com certeza, ou este mundo seria muito melhor! "Ama-se" com muita facilidade, sem saber o que o amor realmente é!

Leiam, leiam muito, leiam Miguel Esteves Cardoso e terão uma noção aproximada do que o amor realmente é, mas não passará disso porque para saberem relamente têm que passar pela experiência!


Leiam isto...


"ELOGIO DO AMOR"

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.

Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso



Logo lá estarei, a ver-te sair sem que tu repares, vou me aproximar e sem me veres vais sentir a minha presença, e ainda de olhos fechados, viras-te, e juntos esqueceremos onde estamos... Vamos ficar só eu e tu a partilhar algo que é só nosso!

Amo-te!

quinta-feira, setembro 28, 2006

Would? - Alice In Chains



Know me broken by my master
teach thee on child of love hereafter

Into the flood again
same old trip it was back then
so i made a big mistake
try to see it once my way

Drifting body it's sole desertion
flying not yet quite the notion

Into the flood again
same old trip it was back then
so i made a big mistake
try to see it once my way

Into the flood again
same old trip it was back then
so i made a big mistake
try to see it once my way

Am i wrong?
have i run too far to get home

Have i gone?
and left you here alone

Am I wrong?
have i run too far to get home, yeah

Have I gone?
and left you here alone

If i would, could you?

(R.I.P Layne)

Stairway to Heaven

There's a lady who's sure all that glitters is gold
And she's buying a stairway to heaven
When she gets there she knows, if the stores are all closed
With a word she can get what she came for
Ooh, ooh, and she's buying a stairway to heaven

There's a sign on the wall but she wants to be sure
'Cause you know sometimes words have two meanings
In a tree by the brook, there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven
Ooh, it makes me wonder
Ooh, it makes me wonder

There's a feeling I get when I look to the west
And my spirit is crying for leaving
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking
Ooh, it makes me wonder
Ooh, it really makes me wonder

And it's whispered that soon if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter

If there's a bustle in your hedgerow, don't be alarmed now,

It's just a spring clean for the May Queen
Yes, there are two paths you can go by, but in the long run
There's still time to change the road you're on
And it makes me wonder

Your head is humming and it won't go, in case you don't know

The piper's calling you to join him
Dear lady, can you hear the wind blow, and did you know
Your stairway lies on the whispering wind

And as we wind on down the road

Our shadows taller than our soul
There walks a lady we all know
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold
And if you listen very hard
The tune will come to you at last
When all are one and one is all
To be a rock and not to roll

And she's buying a stairway to heaven


...pedida por mim, dedicada a ti, dedicada a nós...

Os senhores Plant, Page, Jones e Bonham acordaram num dia de inspiração como outro qualquer, mas desta vez foi diferente, daquelas mãos, daquelas mentes, daqueles corações, saiu algo de mágico que ainda hoje perdura e mostra ao mundo uma qualidade musical e poética a que não está habituado...

Os meus parabéns a tão grandes génios por tal obra de arte!
(a insignificância das minhas felicitações espanta me! Épico!)

"Aquela" música que faz os nossos corações dispararem mal se escutam os primeiros acordes!

Obrigado João por nos teres tocado, cantado e dedicado esta música que tanto significa pra nós...

...e obrigado a ti por tudo, por teres nascido, por existires, por me fazeres sentir tudo isto!*